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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Pintando com Manchas de Cor

Quando apreciamos uma pintura assim, não imaginamos que ela é formada por centenas de PONTOS DE TINTA.













Para conseguir este efeito basta borrifar as cores sobre o papel úmido, onde elas se misturam, formando novas cores.
A técnica consegue evocar a luz e o efeito é incrivelmente real! Comece esboçando levemente a cena. em seguida borrife ÁGUA, passando o dedo pelas cerdas de uma escova de dentes, alguns centímetros acima do papel.

Em seguida varie o tamanho das gotinhas, borrifando também com pincéis de tamnhos variados, de forma que a pintura não fique uniforme e sem graça.

Só por último comece a borrifar o pigmento - a aquarela ligeiramente diluída, primeiro com a escova de dentes e depois com os pinceis.

Embora pareça totalmente acidental, você verá que é preciso alguma habilidade para transformar os borrifos coloridos em formas reconhecíveis. Um delicioso desafio!


Mais aqui:


quinta-feira, 28 de julho de 2016

A arte é decisiva

Para Maria de Fátima Seehagen, a arte é decisiva “na ética e na estética de uma sociedade melhor”, pois, está relacionada aos primórdios da raça humana como aspiração de comunicação. Em artigo, questionamentos acerca deste processo no mundo contemporâneo.

“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida”. John Dewey. Aprender é um processo que mobiliza tanto os significados como os sentimentos, ou seja, tanto os símbolos como as experiências a que eles se referem. Assim a necessidade de aprender arte estaria relacionada com a necessidade de comunicação mais primária do ser humano. No caso do aprendizado da arte ficarão completamente abandonados objetivos como conseguir um diploma, um emprego ou ganhar dinheiro. A aprendizagem estará ligada, aqui no mais verdadeiro sentido, à ampliação dos elementos de linguagem com os quais o indivíduo irá relacionar o seu eu com os eventos do mundo. De posse do conhecimento aprendido, o ser humano irá além da comunicação, à expressão. Mais do que apenas transmitir conceitos poderá, estimulados os seus mecanismos de criação, reflexão e percepção, manifestar os seus sentimentos.

Apesar dos slogans negativos de que “arte não se aprende”, “arte não é para se compreender”, o ensino da arte em todos os grupos, independente da classe social ou da faixa etária é de suma importância no processo de construção do conhecimento, possibilitando o desenvolvimento integral do ser humano.

Para Henri Lefebvre, a arte é social não apenas pelo sentimento compartilhado, mas também pela solicitação. Ao buscar a arte, mais do que a aprendizagem de uma técnica, o indivíduo busca uma aliada na expressão da sua sensibilidade perante o mundo. Por ser uma situação inusitada, o ensino à distância de técnicas artísticas, desafia o professor que a isto se propõe, fazendo-o repensar as mais simples questões como ensinar um aluno a pegar no pincel ou a reconhecer a face correta de um determinado tipo de papel, posicionar um modelo, desenvolver a sua criatividade e expressar a sua sensibilidade.


Como dividir este conhecimento através de um contato intermediado por uma mídia virtual? Como estabelecer uma linha de pensamentos sutis que envolvem sentimentos, estando tão afastados no espaço presencial? A partir do reconhecimento das necessidades, possibilidade e expectativas do aluno, que é o protagonista desta história - a essência do ensino a distância. No ensino de técnicas artísticas, a teoria não será suficiente para dizermos que um assunto foi assimilado. A aprendizagem deverá levar em conta demonstrações, a aplicação dos conhecimentos através da experimentação. Um atelier virtual deve ter a sua arquitetura desenhada de modo que os artistas iniciantes tenham a possibilidade de manipular elementos visuais, arranjando, organizando formas, cores e linhas, até que possam, expostos a situações similares às reais, tecer o seu próprio estilo, a sua própria maneira de expressar seus sentimentos com técnica apurada e segura.



terça-feira, 12 de julho de 2016

Tache - grandes manchas de tinta acrílica

O verdadeiro artista tem que ter coragem de romper com as tradições. Obras mais ou menos agressivas e ao mesmo tempo revolucionárias vêm traçando um continuo diálogo entre pensamento, matéria e forma, no processo de transformação sem fim, natural das artes plásticas.







Os valores estéticos podem ser valorizados por um conjunto de elementos nascidos no Tachismo (manchas) ou no Grafismo (marcas de grafia) resultando numa pintura espessa de volumes expressivos.

Toda ruptura implica em uma nova criação. Esta criação é uma pintura livre e não depende de traduções para se relacionar.Criatividade, técnica e sensibilidade vão se aliar para transformar suas idéias em pinturas com uma leitura contemporânea.


Para Georges Mathieu, em texto de 1959, o tachismo (de tache = mancha) foi uma revolução. Primeiro de ordem morfológica: a pintura liberta-se dos últimos cânones da beleza para redescobrir o nada dos limites da liberdade, a partir da qual tudo se torna possível. 



Depois, de ordem estética: a improvisação rege agora a quase totalidade da duração do ato criador e as noções de premeditação e de referência a um modelo, a uma forma ou a um gesto já utilizado foram definitivamente banidas. 


Procure trabalhar com toda a sua liberdade criativa, permitindo que as cores definam onde quer chegar! Evite retocar as suas marcas. É interessante que a sua pintura seja natural e autêntica. No caso, mais importa a espontaneidade do que a exatidão!


Se interessa pelo assunto? Gostaria de desenvolver a pintura de manchas com tinta acrílica? Entre em contato. Nossos cursos são online, customizados à necessidade de cada artista e muito acessíveis.
Espero você:
61 33276627






quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Você sabe o que é INTERFERÊNCIA FOTOGRÁFICA?

Carlos Saura
A arte contemporânea vive um momento em que as junções e as sobreposições das tecnologias existentes abrem caminho para experiências novas, favorecendo a "expansão das artes".


Neste campo, a pintura sobre fotografias, aqui tratada por “interferência” desenvolve uma produção em que as questões da obra única (artesanal) e da reprodutibilidade técnica (industrial) interpenetram-se e hibridizam-se evidenciando a dialética entre o desenho/pintura e a fotografia, entre trabalho de autor e produção industrial como demonstra o professor canadense Marshall Mc Luhan (1911-1980), estudioso dos meios e processos comunicativos:



"O híbrido ou encontro de dois meios constitui um momento de verdade e revelação do qual nasce a forma nova".


As interferências são criadas a partir do conflito entre a ótica fotográfica e o universo ideográfico, como materialização de um universo imaginário.

Fátima Seehagen
Na arte contemporânea podemos definir interferência como ‘a ocupação do mesmo espaço e tempo por objetos, gestos e ações distintas’.

Trata-se de uma prática muito comum na paisagem urbana, como os grafites que interferem nos muros e nos monumentos ou os sons dos carros, dos aviões no dia a dia das cidades.

A interferência realiza-se na prática do cotidiano, como o uso do controle remoto na programação televisiva (efeito zapping).

Na fotografia ela pode acontecer no próprio filme, quer seja ele negativo ou positivo e nas reproduções (ampliações).
Carlos Saura
'Bora' fazer?


Página do curso ONLINE:

Informações: fatelier@defatima.com.br

Dividindo a gente multiplica - encaminhe a um amigo!






segunda-feira, 27 de julho de 2015

STENCILMANIA

Confeccionando os seus próprios moldes você poderá criar uma infinidade de motivos para diversas técnicas e também para a pintura em tecido, diferenciando e valorizando o seu trabalho.


A pintura em stencil consiste em pintar através de um molde vazado.
Pode ser aplicada sobre paredes, tecidos, madeira, cerâmica, vidro, porcelana... tudo, simplesmente tudo, variando apenas o tipo da tinta a ser empregada.

Os moldes você os encontrará  centenas nas casas especializadas, mas o gostoso mesmo é fazer os próprios moldes, de acordo com o seu gosto e a necessidade da decoração que estiver planejando.

É sobre este assunto que vamos falar hoje: como fazer moldes para stencil.

Você vai precisar do seguinte material:
 • 1 fl. de cartolina ou papel duplex
• 1 fl. de papel manteiga
• 1 vd. de termolina leitosa
• lápis para desenho
• borracha
• 1 estilete de ponta fina do tipo x-act ou similar
• uma base de vidro para corte do stencil (opcional)
• 1 pincel tigre ref.815, nº 20 ou similar

Para preparar o seu próprio molde vazado, proceda da seguinte forma:

1- Passe o desenho desejado para uma cartolina ou papel duplex.

Você pode escolher qualquer desenho que encontrar em revistas, independente de ser um modelo especificamente para pintura. Copie-o em papel manteiga e transfira para cartolina como um decalque.

2- Com o pincel  chato nº 20, aplique 3 demãos de TERMOLINA LEITOSA , nas duas faces da cartolina ( na frente, onde você desenhou e atrás ), intercalando a secagem.
 Note que é preciso que uma demão esteja completamente seca antes da aplicação da próxima.

3- Recorte o molde usando uma lâmina do tipo x-act, D- 500 ( estilete de ponta bem fina ), apoiando a cartolina em uma placa rígida.
(o vidro se presta bem para este serviço. Só não use o tampo da mesa da sala de jantar...Vai riscar! )


 Este tipo de molde poderá ser usado com qualquer tipo de tinta. Para limpá-lo após o uso bastará que você passe um paninho úmido.
Veja os modelos que escolhemos para você:







quarta-feira, 22 de julho de 2015

Uma tarde de Férias com as Canetinhas Hidrográficas

Você também acha lindo, aquelas pinturas aquareladas, suaves, tão em voga nas decorações atuais?
Uma tarde livre de férias e você poderá produzir uma  para sua decoração!

A caneta hidrográfica pode se transformar em um versátil instrumento de pintura!
Aplicadas à maneira do "bico de pena", ou da “aquarela” sobre papéis lisos ou rugosos, de acordo com a sua preferência, não precisam ser diluídas ( o que  também é possível) e apresentam uma grande variedade de cores.


CONHEÇA OS  DIVERSOS TIPOS DE CANETAS HIDROGRÁFICAS
-com esfera: uma tinta viscosa é puxada para a ponta por uma esfera giratória.

-ponta de fibra: a tinta flui para a ponta por uma ação capilar.

-roller pen: a tinta flui livremente para a esfera de carboneto de tungstênio.

-ponta de plástico: funciona da mesma maneira que a ponta de fibra.

-ponta de feltro: a tinta também flui por capilaridade.

Procure usar canetas cuja tinta seja à base de água, pois assim você poderá dilui-las dando a impressão de uma aquarela. Para tanto basta que mergulhe ligeiramente a ponta da caneta na água e aplique em seguida.

Você vai precisar apenas de:

uma Prancheta de mão de duratex, no tamanho ofício.
1 fl. de papel canson 240 gr.
no formato A4
1 rolo de fita crepe de 19mm. Para fixar o papel na prancheta.
1 lápis de desenho
1 borracha macia
1 jogo de canetinhas hidrocor
1 pincel chato para aquarela nº 12
1 pincel redondo para aquarela nº 10
1 vidrinho com água limpa para diluir a tinta
1 vidrinho com água limpa para limpar os pincéis
papel absorvente para enxugar o material quando necessário
alguns cotonetes.

PASSO A PASSO
1. Inicialmente, prenda o papel na prancheta. Observe que precisará prende-lo em toda a volta, pois iremos trabalhar com água e o papel tende a enrugar. Estando perfeitamente fixado, ao secar, volta completamente à sua textura normal.

2. Faça um esboço da paisagem que pretendemos. Note que não é necessário um grande conhecimento de desenho. Apenas alguns traços indicando o que deseja representar. Caso tenha dúvidas sobre desenho e queira aprender mais a respeito, consulte nossa aula iniciação  ao desenho, gratuita, no site http://www.defatima.com.br/saladeaula

3. Umedeça o papel aplicando bastante água com o pincel chato.


4. Sobre o papel umedecido, aplique a canetinha na cor escolhida para o céu. Espalhe a tinta com o pincel redondo e suavize as manchas usando um cotonete.
5. Espere secar um pouquinho. Para pintar as rochas, umedeça a ponta da caneta na água e aplique diretamente sobre o desenho.

Espere secar totalmente e refaça os traços usando uma canetinha preta ou marrom escuro.

Pronto! Agora é só assinar, emoldurar e esperar os elogios!

Outros modelos para iniciantes:





terça-feira, 7 de julho de 2015

Afinal, como utilizar a Regra dos terços?

A geometria aparece com grande freqüência no mundo das artes, assim como podemos observá-la na própria natureza ou seja, idéias matemáticas estão por trás de belas pinturas, esculturas tapetes, mosaicos, etc.

“Para que um todo dividido em duas partes desiguais pareça belo do ponto de vista da forma, deve apresentar a parte menor e a maior a mesma relação que entre esta e o todo."

O Retângulo de Ouro, construído a partir do Número de Ouro, é considerado a mais estética das formas retangulares e é utilizado pelo homem desde a antiguidade. Este número de ouro, há muito identificado pelos matemáticos,corresponde a 1,618. A excelência dos desenhos de Leonardo da Vinci revela os seus conhecimentos matemáticos bem como a utilização da razão áurea como garante de uma perfeição, beleza e harmonia únicas.


Entendendo melhor:
Se desenharmos um retângulo cujo lado maior dividido pelo menor nos der como resultado o número 1,618, teremos um retângulo de ouro, um ideal de plasticidade. Aplicando esta divisão em nossas telas, teremos áreas de forte apelo visual que devemos explorar com o foco de interesse do nosso tema.
Observe na animação como funciona: http://www.defatima.com.br/saladeaula/dicaouro1.htm


A força visual de um elemento plástico será mais intensa quando este esteja situado em alguns dos pontos de intersecção das chamadas linhas de terços. Veja:

Para saber mais: http://www.defatima.com.br/saladeaula/indexnovo17.htm
Dúvidas?
Não se acanhe:
fatelier@defatima.com.br

terça-feira, 30 de junho de 2015

O Desenho do Retrato - Um diálogo íntimo.

Relembrando Matisse:
"O estudo do retrato parece hoje esquecido. É, todavia, uma fonte de interesse inesgotável para quem é dotado ou sente simplesmente curiosidade por ele.
Talvez se pudesse dizer que o retrato fotográfico é suficiente. Para a antropometria, sim, mas para o artista à procura do caráter profundo de um rosto, tudo se passa de outro modo: o registro dos traços do modelo revela sentimentos desconhecidos muitas vezes para o próprio feiticeiro que os criou. Se houvesse razões para isso, seria quase necessária a análise de um fisionomista para tentar traduzi-los em linguagem clara, pois eles sintetizam e contêm muitas coisas de que o próprio pintor não suspeita a princípio."
 A expressão artística através do desenho como forma de exteriorizar e comunicar, atravessa toda a história do homem  em todas as culturas. O fascínio que sentimos perante obras artísticas como um desenho rupestre, gótico, renascentista ou contemporâneo, faz-nos pensar acerca do que estará no cerne destas obras para provocarem tal efeito. Diz-se que só o homem possui este fascínio e capacidade de admiração perante os fenômenos e fatos estéticos e que, portanto os "persegue", procurando exprimir-se através da arte.


 Certos analistas da arte referem o desenho como base das artes visuais mas eu preferiria usar a definição de Marel Toschi   e conceituar o desenho como “um diálogo íntimo, revelador de que a construção da linha flui entre incontáveis sins e nãos na mente de quem desenha.” 


 Desenhar é, antes de tudo, na prática, esboçar ou registrar uma idéia apenas com lápis e papel. Idéia esta que, uma vez registrada, será  uma útil  ferramenta na comunicação entre pessoas. Inclusive entre aquelas de diferentes lugares, origens e valores. O desenho estimula o diálogo.


 Para muitas pessoas o processo de desenhar parece misterioso e algo além da compreensão humana. Na verdade não é bem assim. A capacidade de desenhar é algo que pode ser aprendido por qualquer pessoa normal, dotada de visão e coordenação motora mediana, com habilidade suficiente para enfiar uma agulha de costura ou atirar uma bola à distância. É com a mão que fazemos os gestos de desenhar. Os instrumentos surgem como objetos que constituem o prolongamento das mãos, materializando visualmente o pensamento.

Se você pode escrever, desenhar letras, então pode desenhar.


 Vamos? Lápis e papel na mão!

Confira meu vídeo para aprender a desenhar um olho:
https://www.youtube.com/watch?v=ffaHGM3R7VM

Se desejar um comentário sobre o seu desenho, me envie por e-mail:

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Abstração Geométrica

Quando o significado de um quadro depende essencialmente da cor e da forma, quando o pintor rompe os últimos laços que ligam a sua obra à realidade visível, ela passa a ser chamada: pintura abstrata. Quando esta pintura abstrata se apoia na geometria temos o abstracionismo geométrico.

As pesquisas geométricas, fazem parte significativa da arte abstrata a partir do século XX. 

Muito além do poder decorativo, o abstracionismo geométrico teve razões outras na sua criação. Malevich, por exemplo, soube ler o espírito de seu momento histórico. Não o espírito de tristeza representada pela destruição, mas aquele de esperança frente ao desconhecido, aquele da
crença em que todo homem é igual, a despeito de sua raça, credo ou nacionalidade. Uma crença de resistência e luta. Uma crença que pertence ao mundo dos sonhos, onde tudo e todos se confundem no que cada indivíduo é. Malevich apreendeu o mundo destruído em que vivia e ousou buscar uma utopia. 
Kazimir Severinovich Malevich, (em russo: Казимир Северинович Малевич (Kiev, 12 de fevereiro de 1878 – São Petersburgo, 15 de maio de 1935) foi um pintor abstrato soviético.
Piet Mondrian



Mas a arte abstrata de cunho geométrico não aparece exclusivamente na obra de Malevich. Surge, também, na obra investigativa do russo Wasily Kandinsky (1866-1944), primeiro artista a trabalhar com abstração geométrica pura (sem a referência visual da realidade) e autor, dentre outras obras fundamentais para o entendimento da arte moderna e da abstração geométrica, de Do espiritual na arte (1912), e entre os artistas do Neoplasticismo ou De Stijl, notadamente no trabalho de seu maior e mais conhecido expoente, o pintor holandês Piet Mondrian (1872-1944). 







Conhecer e compreender as bases deste tipo de expressão irá facilitar ao artista o seu próprio desenvolvimento dentro do abstracionismo geométrico.

Bryce Hudson
Apesar da criação ser um ponto importante neste tipo de pintura, a artesania na aplicação das tintas tem igual valor. O artista deve dedicar-se à aplicação perfeita das tintas, de forma que realce os efeitos criados, proporcionando assim, maior valor a obra.

CURSO DE ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO
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Bora aprender!




quinta-feira, 15 de maio de 2014

Um convite à Interferência

A arte contemporânea vive um momento em que as junções e as sobreposições das tecnologias existentes abrem caminho para experiências novas, favorecendo a "expansão das artes".
 
 
Neste campo, a pintura sobre fotografias, aqui tratada por “interferência” desenvolve uma produção em que as questões da obra única (artesanal) e da reprodutibilidade técnica (industrial) interpenetram-se e hibridizam-se evidenciando a dialética entre o desenho/pintura e a fotografia, entre trabalho de autor e produção industrial.
 
Interferências de Fátima Seehagen sobre fotografia de Waldemar Seehagen:


Na arte contemporânea podemos definir interferência como ‘a ocupação do mesmo espaço e tempo por objetos, gestos e ações distintas’.

A interferência realiza-se na prática do cotidiano, como o uso do controle remoto na programação televisiva (efeito zapping).


Moholy-Nagy
O desenvolvimento das experiências artísticas com a fotografia expande-se por vários procedimentos técnicos, desde o uso das possibilidades do próprio equipamento (como o desfoque, abertura e velocidade do diafragma, etc.), passando pela fotomontagem, até aos fotogramas (foto sem câmara) dos quais Man Ray e Moholy-Nagy foram os precursores; o primeiro nos Estados Unidos, e o segundo na Alemanha, na Bauhaus.
Na fotografia ela pode acontecer no próprio filme, quer seja ele negativo ou positivo e nas reproduções (ampliações).
As interferências são criadas a partir do conflito entre a ótica fotográfica e o universo ideográfico, como materialização de um universo imaginário.
 
 
aluno do curso online de INTERFERENCIA FOTOGRAFICA
http://www.defatima.com.br/saladeaula/INDEXNOVO24.htm