terça-feira, 16 de abril de 2013

Das Rupestres às Performances


Gilbert&George - artistas britânicos
Vivemos numa época em que, conforme aprendemos com Nietzsche em seu “Nascimento da Tragédia”, o homem já não é artista, “tornou-se obra de arte”.
Mesmo se nos considerarmos  uma obra de arte, ainda assim, ficamos sem uma conclusão que evidencie a participação da arte em nossas vidas e efetivamente a defina.

 
Estilos que, num passado recente, como a pintura de marinhas, foram intensamente explorados por pintores interessados na movimentação e no aspecto efêmero da paisagem, deram lugar a outros, menos convencionais e mais recentes ainda, como as pinturas elaboradas em um alterado estado de consciência dos artistas da sub-cultura underground da década de 60.

Fátima Seehagen - aquarela

Fátima Seehagen - acrílica
Mudaram os estilos, as técnicas e formas de representação, das Rupestres às Performances, mas quando observamos um objeto de arte, nosso interesse estético se agita ao perceber que arte não é apenas uma coleção de coisas no museu, e a obra de arte não é apenas um objeto histórico e cultural que se pode explicar pelas condições sócio econômicas, as influências, a moda, o mercado ou a psicologia.
 
Partindo-se do princípio que o artista é, primeiramente um artesão, que ao observar o material já pressente no que vai transforma-lo, chegaremos com facilidade à conclusão de que, mesmo na arte conceitual, o artista não tornou-se, ele próprio, obra de arte pois também aqui é um artesão : artesão de idéias e ideais!

Vamos juntos com Stezaker,
artista da primeira geração de Arte Conceitual na Inglaterra,
 em seu ambicioso projeto “Mundos” :
 - Além da arte, pelo que a arte vale!
 
Visite a página do curso HISTÓRA DA ARTE PARA PROFESSORES:
http://www.defatima.com.br/saladeaula/hartepainelinha.htm