quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Pintura espatulada


A pintura contemporânea exige do artista uma forma de expressão cada dia mais forte e inovadora.

A espátula produz marcas mais rígidas do que o pincel, que podem acentuar os diferentes planos do motivo, criando efeitos de volume quase esculturais, transformando qualquer tema em uma imagem rica de expressão.

Utilizada desde o séc. V a.C, naquela época aplicada diretamente sobre o mármore, a pintura espatulada oferece opções diferenciadas de representação.



Feitas normalmente em aço forjado (as espátulas de plástico ficam reservadas para a tinta guache e aquarelas), podemos classificar as espátulas inicialmente em dois tipos:

As espátulas de paleta: Servem para misturar as tintas na paleta de maneira rápida e eficiente, para a limpeza da paleta após as seções de pintura e também para raspar a pintura na tela em efeitos especiais. Possuem uma lâmina reta, achatada e um pouco menos flexível, com a ponta arredondada.

As espátulas de pintura são usadas para aplicar a tinta sobre o suporte, preferencialmente telas, por serem estas mais flexíveis, cedendo ligeiramente ao toque da espátula.

Uma das maiores vantagens da espátula está na aplicação de camadas espessas e lisas, que captam a luz e produzem efeitos texturais interessantes. Através da alteração na pressão de aplicação, você conseguirá resultados variados de transparência e opacidade.


Trabalhando com uma espátula você poderá aplicar novas demãos de cores, sobre outras ainda úmidas, sem manchar a camada anterior, produzindo um efeito fresco e natural que dificilmente é alcançado com o pincel.

A aplicação se dará basicamente em duas técnicas:

O impasto é uma pintura feita com quantidades generosas de tinta, de tal modo que as marcas da espátula fiquem visíveis, dando, como já me referi anteriormente, uma qualidade textural à pintura.


O raspado acontece quando você raspa a tinta com a espátula, possuindo ou não a pintura, uma camada anterior.



No ensino de técnicas artísticas, a teoria não é suficiente para dizermos que um assunto foi assimilado. A aprendizagem deverá levar em conta demonstrações, a aplicação dos conhecimentos através da experimentação. Aqui, como em muitas outras ciências, decorar jamais poderá ser confundido com aprender. Aprender é um sistema de etapas - Aprendemos através de um contato real com a experiência proposta.


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