quinta-feira, 15 de maio de 2014

Um convite à Interferência

A arte contemporânea vive um momento em que as junções e as sobreposições das tecnologias existentes abrem caminho para experiências novas, favorecendo a "expansão das artes".
 
 
Neste campo, a pintura sobre fotografias, aqui tratada por “interferência” desenvolve uma produção em que as questões da obra única (artesanal) e da reprodutibilidade técnica (industrial) interpenetram-se e hibridizam-se evidenciando a dialética entre o desenho/pintura e a fotografia, entre trabalho de autor e produção industrial.
 
Interferências de Fátima Seehagen sobre fotografia de Waldemar Seehagen:


Na arte contemporânea podemos definir interferência como ‘a ocupação do mesmo espaço e tempo por objetos, gestos e ações distintas’.

A interferência realiza-se na prática do cotidiano, como o uso do controle remoto na programação televisiva (efeito zapping).


Moholy-Nagy
O desenvolvimento das experiências artísticas com a fotografia expande-se por vários procedimentos técnicos, desde o uso das possibilidades do próprio equipamento (como o desfoque, abertura e velocidade do diafragma, etc.), passando pela fotomontagem, até aos fotogramas (foto sem câmara) dos quais Man Ray e Moholy-Nagy foram os precursores; o primeiro nos Estados Unidos, e o segundo na Alemanha, na Bauhaus.
Na fotografia ela pode acontecer no próprio filme, quer seja ele negativo ou positivo e nas reproduções (ampliações).
As interferências são criadas a partir do conflito entre a ótica fotográfica e o universo ideográfico, como materialização de um universo imaginário.
 
 
aluno do curso online de INTERFERENCIA FOTOGRAFICA
http://www.defatima.com.br/saladeaula/INDEXNOVO24.htm