sexta-feira, 27 de junho de 2014

Dedo no gatilho, pequeno toque - magia!



Assim é a AEROGRAFIA, técnica de pintura onde o artista consegue degradês limpos e perfeitos, além de efeitos de transparência incríveis!





Esta técnica maravilhosa é executada com um aparelhinho mágico - o AERÓGRAFO.

Cada aerógrafo é projetado, desenvolvido e fabricado 
para uma utilização específica.


Existem aerógrafos de ação simples ou dupla.
Na escolha de um aerógrafo é fundamental conhecer 
as características de cada um, assim como a sua utilização adequada.

Ação simples - External-mix
É o mais simples de todos os aerógrafos. A mistura do ar com a tinta ocorre fora do corpo do aerógrafo resultando em um traço mais grosseiro se comparado aos outros tipos de aerógrafos. Permite a aplicação de uma tinta mais viscosa.
É indicado para artesanato em cerâmica e pinturas decorativas.

Ação simples - Internal-mix
Embora de simples manuseio, este aerógrafo também não permite a regulagem da espessura do traço enquanto você estiver aplicando a tinta. É um aparelho usado por iniciantes ou ainda para aplicação em tecido e artesanato em geral.

Dupla-ação - Internal-mix
O mais versátil destes aparelhos permite que você reduza ou aumente o fluxo de tinta através de um simples movimento no gatilho.
Apropriado para todos os tipos de aplicação, desde o desenho gráfico como o trabalho de ilustradores, artistas plásticos ou retoque fotográfico.



Além de todas as possibilidades na pintura artística, decorativa, de moda, nail art, culinária e muitas outras utilidades, é o principal instrumento na pintura de CAPACETES!

A composição do capacete é extremamente importante se você for pintá-lo ou decorá-lo. Se você pretende pintar seu capacete você deve ficar atento pois algumas tintas podem reagir quimicamente com compostos de policarbonato, estragando a concha externa. Capacetes de fibra de vidro tendem a ser um pouco mais pesados, mas podem ser pintados sem estragos. Você deve sempre checar as recomendações do fabricante sobre aplicação de tinta ou decalques em qualquer capacete.


A técnica que desperta a curiosidade de todos por sua sutileza e precisão, tem talvez a mais antiga história dentre os meios de pintura. Alguns historiadores acreditam que as imagens das cavernas Lascaux foram feitas dentro de um conceito de aerografia onde a tinta teria sido soprada através da cavidade de ossos de animais.


A verdade é que a aerografia vem desempenhando um papel fundamental na evolução da arte popular do sec.XX. 
Imagens produzidas para cartazes, anúncios, livros, revistas, capas de discos e desenhos animados fazem hoje parte do nosso cotidiano.
A partir de nomes como Abner Peeler(1878), Liberty Walkupe (1883) e do aquarelista Charles Burdick (1893), a maioria dos ilustradores gráficos a partir de 1920 passou a fazer uso da técnica e na década de 60, também os artistas plásticos romperam o preconceito contra o aerógrafo, considerado até então apenas como uma "ferramenta de desenhista" e passaram a empregá-lo em suas criações.

Você também pode desenvolver esta técnica em nossos cursos ONLINE!
Com explicações detalhadas desde o mais simples passo a passo até os mais sofisticados acabamentos.

Se interessou?
Escreva pra gente:
fatelier@defatima.com.br










segunda-feira, 9 de junho de 2014

Uma questão de Criatividade

ENCHENDO O POÇO, ABASTECENDO O LAGO.
Adaptado do método Julia Cameron

COMO ENCHER O POÇO?




Para criar, utilizamos nosso poço interior. Esse poço, um reservatório artístico, é idealmente como um lago de peixes muito bem abastecido. Temos peixes grandes, pequenos, gordos, magros... Uma abundância de peixes artísticos.



Como artistas precisamos compreender que é necessário manter esse ecossistema artístico. Se não prestarmos atenção suficiente à sua manutenção, nosso poço fica exaurido, estagnado ou bloqueado.

Qualquer período de inatividade ou de trabalho prolongado esvazia nosso poço artístico. Esvaziar excessivamente o poço, como pescar excessivamente os peixes de um lago, diminui nossos recursos. Nosso trabalho se esgota e ficamos imaginando por quê?



A verdade é que a criatividade também pode se esgotar porque está indo tão bem. Como artistas, precisamos aprender a nos alimentar. Precisamos ficar suficientemente alertas para repor conscientemente nossos recursos criativos à medida que os esvaziamos. Reabastecer o lago de peixes, por assim dizer:


ENCHER O POÇO.


Encher o poço envolve a busca ativa de idéias para renovar nossos reservatórios artísticos. A arte nasce da atenção. A parteira é o detalhe. Para funcionar na linguagem da arte, precisamos vivê-la confortavelmente. A linguagem da arte é a imagem, o símbolo. É a linguagem sem palavras mesmo quando sua arte é basicamente buscar palavras. 

A arte é uma busca do cérebro artístico. O cérebro artístico é o nosso cérebro de imagens, morada e ancoradouro dos nossos melhores impulsos criativos. O cérebro artístico é o cérebro sensorial: visão e audição, odor e paladar, tato. Esses são os elementos da magia e, a magia é elementar à arte.

Ao encher o poço, pense em magia. Pense em prazer. Pense em diversão. Não pense em deveres. Não faça o que deve fazer, faça o que o intriga, explore o que lhe interessa.

Pense em MISTÉRIO e não em MAESTRIA.

O mistério nos restabelece, nos impulsiona, nos seduz. O dever pode nos entorpecer, nos desligar, nos afastar. Ao encher o poço siga a sua noção do misterioso, e não a noção do que você deve saber mais. 

O mistério pode ser muito simples: se eu seguir este caminho e não o que eu sigo normalmente, o que encontrarei? Optar por outro caminho desconhecido nos lança no presente. Concentramo-nos novamente no mundo visível, visual. A visão leva ao INSIGHT.

O mistério pode ser ainda mais simples: se eu acender esse incenso, o que sentirei? O aroma é um caminho freqüentemente negligenciado para associações poderosas. O som também. Alguns sons nos acalmam. Outros nos estimulam.

Não é preciso encher o poço apenas com novidades. Cozinhar pode encher o poço. Quando fatiamos e cortamos vegetais fazemos o mesmo com os nossos pensamentos. Lembre-se a arte é uma busca do cérebro artístico. Esse cérebro é alcançado através do ritmo e não da razão.

 - “Por que tenho minhas melhores idéias no chuveiro? ” diz-se ter perguntado Einstein, exasperado. As pesquisas sobre o cérebro nos dizem, hoje, que isso ocorre porque o banho de chuveiro é uma atividade do cérebro artístico

Tomar uma chuveirada, nadar, fazer a barba, dirigir automóvel! Tantas atividades diferentes, todas regulares, que podem nos levar do cérebro lógico para o cérebro artístico.

Descubra qual destas tarefas é mais adequada e utilize-a. 




Precisamos ir ao encontro das nossas experiências de vida e não ignorá-las. Por exemplo: em um local cheio de gente interessante concentramos a nossa atenção em uma revista, perdendo as imagens e os sons a nossa volta, - imagens para o poço!

O BLOQUEIO DO ARTISTA é uma expressão bastante literal. Os bloqueios podem ser identificados e deslocados. Encher o poço é a forma mais segura de fazer isso.

A arte é a imaginação brincando no campo do tempo.

PERMITA-SE BRINCAR!


Para conversar um pouco sobre criatividade aplicada, escreva pra mim:
fatelier@defatima.com.br