quinta-feira, 28 de julho de 2011

O que é Desenho de Observação?



Leandra Stopa
aluna do curso de Desenho online


 O Desenho de observação é aquele onde utilizamos um modelo real para desenvolver a percepção visual - capacidade de observação de forma, luz e volumes.


Para conseguirmos um bom desempenho no desenho é fundamental uma observação cuidadosa. Começa assim a formação do verdadeiro desenhista: aprendendo a observar!


Desenhar os objetos de sua própria casa é particularmente interessante, pois obriga-o a olhar de fato para aquelas coisas que, de tão familiares, acabam passando despercebidas aos olhos.

Você verá que mesmo um bule ou um sapato tem características que só se revelam quando desenhadas.

Naturalmente não devemos escolher um modelo por ser ele mais fácil ou mais difícil - aqui vai estar expressa a alma do artista, seus gostos, sua história, sua mensagem. Por isto, escolha sempre um modelo porque gosta. Escolha o seu modelo principalmente porque ele pode dizer do seu sentimento.

“A expressão essencial de uma obra depende quase inteiramente da projeção do sentimento do artista; obtido a partir do modelo, e não da exatidão orgânica deste.” Matisse

"Não tema os erros – eles não existem."
Miles Davis

Áurea Pacheco
aluna do curso de Desenho online
“O pintor (artista) deve estar à frente do modelo sem idéias preconcebidas. Tudo deve chegar-lhe ao espírito como numa paisagem lhe chegariam todos os seus odores: da terra, das flores, associadas aos jogos das nuvens, aos movimentos das árvores e aos diferentes ruídos do campo.” Matisse

É útil saber observar as proporções daquilo que se desenha.

Josielle Z. Barboza
aluna do curso de Desenho online




Proporção é a relação dimensional entre as partes de uma composição entre si e destas com relação ao todo. É muito importante que estejamos atentos à proporção, ou seja, que as formas desenhadas não estejam grandes demais ou pequenas demais em relação ao modelo e em relação umas às outras. 










Josielle Z. Barboza
aluna do curso de Desenho
online
As formas perdem os detalhes, assim como as cores perdem as suas características específicas à medida que estão mais distantes de nós.

Podemos ver a forma das folhas e dos galhos, por exemplo, mesmo os mais delicados, de uma árvore situada a dois metros de nós, mas não podemos distinguir estes detalhes da mesma forma se a árvore estiver a cem metros de distância.





 
No Desenho de Observação aprendemos a ver a coisa como ela é!

Marilene Oberto
aluna do curso de Desenho online

sexta-feira, 22 de julho de 2011

ESTILOS E MOVIMENTOS - A História da Arte


A História da Arte é uma disciplina que estuda a dinâmica criativa das sociedades através da análise dos objetos artísticos produzidos e legados por diferentes povos ao longo dos tempos.
  
Conhecer o gênio criador de um povo exige estudo e sensibilidade. O olhar crítico, sendo assim o encontro da percepção e do conhecimento, constitui-se numa atitude de fecunda criatividade.   Uma coisa é olhar a obra de arte e achá-la apenas bonita ou feia; outra é analisá-la criticamente. Seu gosto transforma-se quando Você enriquece o conhecimento sobre as coisas que olha. 

O curso 'ESTILOS E MOVIMENTOS - A História da Arte' é um curso ONLINE multidisciplinar, ministrado com metodologia inovadora,
que fará você entender definitivamente o desenvolvimento das manifestações artísticas através dos tempos.

São 31 textos específicos e 28 quadros cronológico/geográficos - que indicam a época e o local em que se desenvolveu cada período, propiciando um estudo detalhado da LINHA DO TEMPO.

As aulas são ministradas através de reuniões via MSN, com atendimento individual.

Conhecer a arte é aprender a olhá-la criticamente; é experimentar a transformação do olhar. Essa transformação não ocorre apenas na lida com objetos artísticos, mas em todas as áreas do saber humano, pois a crítica é matéria-prima da criatividade.  

Os exercícios práticos de representação estilística são desenvolvidos buscando a perfeita compreensão de cada período. Neles  os alunos são orientados no desenvolvimento de exercícios gráficos, de acordo com os estilos estudados.
Pierre-Auguste Renoir(1841/1919)


Ron Mueck (1958)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Passo Verniz?

NÃO APLIQUE VERNIZES SEM A ABSOLUTA CERTEZA DE ESTAR ACERTANDO. VOCÊ PODE COMPROMETER TODO O SEU TRABALHO E POR A PERDER UMA OBRA DE ARTE!


A principal função dos vernizes é proteger a pintura, depois de acabada, no entanto proporcionam também um acabamento diferenciado, brilhante ou semifosco, de acordo com o gosto do artista, além de restaurarem o frescor original das tintas.



Neste post vamos falar dos vernizes para Pintura a Óleo.

Classificam-se em:

PERMANENTES:
São produzidos com resina dura, criando uma película rígida e brilhante, que no caso das pinturas a óleo, já de início apresentam-se amarelados, escurecendo com o tempo. O seu maior problema é que não pode ser removido sem por em risco a pintura sendo por isto pouquíssimo usado nos dias atuais.

REMOVÍVEIS:
São produzidos com resina macia, não amarelecem e podem ser facilmente removíveis quando necessário.

Os vernizes removíveis ainda sub-classificam-se  em:

VERNIZ DE RETOQUE ( RETOUCHING VARNISH ou  VERNIS À RETOUCHER): como o próprio nome indica, usados para retocar as telas assim que se mostram secas, reavivando as cores. (Período ideal de secagem da tela a ser observado antes da aplicação do verniz = 1 mês). Podem ser naturais e sintéticos.

VERNIZ FINAL: Mais espesso e mais resistente que o verniz de retoque, é usado quando a pintura está completamente seca. (Período de secagem da tela a ser observado = 6 meses para pinturas de películas finas e um tempo maior para telas de impasto).  Também podem se naturais e sintéticos.


Conhecendo os diversos vernizes:

VERNIZ DE DAMAR NATURAL ( DAMMAR VARNISH ): O mais popular de todos os vernizes.
É um verniz de retoque, de alto brilho, viscoso, que deve ser aplicado dissolvido em terebintina e aplicado com pincel.

VERNIZ MASTIQUE NATURAL: Produzido a partir da resina do mastique, é menos viscoso que o verniz de damar, sendo mais fácil de aplicar, no entanto, tende ao fendilhamento, o que desaconselha o seu uso.

VERNIZ BRILHANTE SINTÉTICO (GLOSS VARNISH ou PICTURE VARNISH): Popularmente chamado de verniz incolor. Substitui o verniz damar produzindo uma película de alto brilho.

VERNIZ FOSCO SINTÉTICO (MATT VARNISH): Idêntico ao brilhante, com acabamento fosco.

CONSERV ART: Representa o que existe de mais moderno na química dos vernizes. Facilmente removível por até 100 anos.

VERNIZ DE CERA DE ABELHA: Apresentado em pasta, aplica-se derretido por aquecimento. Protege um pouco menos que os demais vernizes. Dá um acabamento semifosco.

VERNIZ CRISTAL: De produção nacional é um verniz
à base de resinas. É usado em substituição ao
verniz Damar, mas confere uma ligeira
tonalização amarela à pintura. Também é empregado
como verniz final.Pode ainda ser utilizado como médium.

Dica: Para utilizar o verniz cristal como médium, misture-o ao secante de cobalto + terebintina + óleo de linhaça, considerando uma proporção de 70% do verniz para 30% dos diluentes. Você terá como resultado um brilho vitrificado .

VERNIZ COPAL: Trata-se de um verniz removível, que devido à dificuldade de remoção é conhecido muito mais como um verniz permanente. Quanto mais antiga a aplicação, mais duro (permanente) se torna. Substitui o verniz de âmbar, uma vez que este agora é quase uma pedra preciosa, com os preços naturalmente atualizados! Ainda assim, também é um verniz raro nos dias de hoje.
Apesar da sua característica permanente, pode ser utilizado como verniz de retoque, tendo sido amplamente utilizado por retratistas do século passado para isolar demãos intermediárias de veladuras. Tem a desvantagem de escurecer com o tempo.
Confere à pintura um brilho vitrificado.




É importantíssimo observar que NUNCA podemos utilizar vernizes imobiliários para acabamento em telas. Apenas materiais artísticos devem ser considerados.



VERNIZ ÂMBAR: Um dos vernizes mais finos e mais caros de hoje, adequado apenas para pinturas em painéis, pois por sua fragilidade tende ao fendilhamento. Já foi usado largamente por quase a totalidade dos grandes mestres, apesar da sua ligeira tendência amarelada.
Esteja sempre certo de que foi produzido com âmbar puro do mar Báltico, óleo de papoula e terebintina. Se a sua opção for usa-lo sobre uma pintura em tela, misture-o com um pouco de óleo de linhaça ao aplica-lo para aumentar um pouco a sua flexibilidade.