A arte contemporânea
vive um momento em que as junções e as sobreposições das tecnologias existentes
abrem caminho para experiências novas, favorecendo a "expansão das
artes".
Neste
campo, a pintura sobre fotografias, aqui tratada por “interferência” desenvolve uma produção em que as questões da obra única
(artesanal) e da reprodutibilidade técnica (industrial) interpenetram-se e
hibridizam-se evidenciando a dialética entre o desenho/pintura e a fotografia,
entre trabalho de autor e produção industrial.
Interferências de Fátima Seehagen sobre fotografia de Waldemar Seehagen:
Na
arte contemporânea podemos definir interferência
como ‘a ocupação do mesmo espaço e tempo por objetos,
gestos e ações distintas’.
A interferência realiza-se na prática do cotidiano, como o uso do controle remoto na programação televisiva (efeito zapping).
Moholy-Nagy |
Na
fotografia ela pode acontecer no próprio filme, quer seja ele negativo ou
positivo e nas reproduções (ampliações).
As interferências são criadas a partir do conflito
entre a ótica fotográfica e o universo ideográfico, como materialização de um
universo imaginário.
aluno do curso online de INTERFERENCIA FOTOGRAFICA http://www.defatima.com.br/saladeaula/INDEXNOVO24.htm |