Carlos Saura |
A arte contemporânea vive um momento em que as junções e
as sobreposições das tecnologias existentes abrem caminho para experiências
novas, favorecendo a "expansão das artes".
Neste campo, a pintura sobre fotografias, aqui tratada
por “interferência” desenvolve uma produção em que as questões da obra única
(artesanal) e da reprodutibilidade técnica (industrial) interpenetram-se e
hibridizam-se evidenciando a dialética entre o desenho/pintura e a fotografia,
entre trabalho de autor e produção industrial como demonstra o professor
canadense Marshall Mc Luhan (1911-1980), estudioso dos meios e processos
comunicativos:
"O
híbrido ou encontro de dois meios constitui um momento de verdade e revelação
do qual nasce a forma nova".
As interferências são criadas a partir do conflito entre a ótica fotográfica e o universo ideográfico, como materialização de um universo imaginário.
Fátima Seehagen |
Na arte contemporânea podemos definir interferência como ‘a ocupação do mesmo espaço e tempo por objetos, gestos e
ações distintas’.
Trata-se de uma prática muito comum na paisagem urbana,
como os grafites que interferem nos muros e nos monumentos ou os sons dos
carros, dos aviões no dia a dia das cidades.
A interferência realiza-se na prática do cotidiano, como
o uso do controle remoto na programação televisiva (efeito zapping).
Na fotografia ela pode acontecer no próprio filme, quer
seja ele negativo ou positivo e nas reproduções (ampliações).
Carlos Saura |
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