Como as acrílicas, a tinta a óleo também tem os seus segredos de diluição.
Os diluentes são materiais que ao serem acrescentados à tinta, facilitam a sua aplicação. Caracterizam-se por sua capacidade em fazer soltar o corpo da cor. Não devem ser confundidos com óleos e médiuns, cuja finalidade é modificar a aparência da cor, que podemos ver em um próximo post.
TEREBINTINA: Também conhecida como terebentina. Diluente tradicional da tinta a óleo, porém com o odor mais forte utilizado por artistas. se exposta ao ar por longos períodos, oxida-se, escurece e engrossa. Quando usada em excesso, tende a reduzir o brilho da camada de tinta, além de deixá-la sujeita ao fendilhamento. Existem também variações destiladas do óleo da casca do limão, da laranja e da tangerina, chamadas terebintinas cítricas.
ASPIC (ÓLEO DE LAVANDA): Caracterizado por seu delicioso perfume de lavanda, é de secagem mais lenta do que os demais diluentes. Lembre-se de adquiri-lo em lojas de material para pintura, evitando produtos manipulados para cosméticos.
Trata-se de um produto destilado dos bálsamos de certas espécies de pinheiro. Origina uma mistura viscosa que se exposta ao ar por longos períodos, oxida-se, escurece e engrossa. Quando usada em excesso, tende a reduzir o brilho da camada de tinta, além de deixá-la sujeita ao fendilhamento. Existem também variações destiladas do óleo da casca do limão, da laranja e da tangerina, chamadas terebintinas cítricas.
Procure usar sempre terebintina destilada e nova – mantendo sempre o vidro fechado.
TEREBINTINA DE VENEZA: Líquido viscoso que não deve ser confundido com a terebintina tradicional. Amplamente usada pelos mestres da antiguidade, dá corpo à tinta com um tempo ideal de secagem. Atualmente tem sido substituída por um produto conhecido como Bálsamo do Canadá, mais fino e claro que a original.
WHITE SPIRIT: Trata-se de uma água raz de alta pureza, com um odor mais suave do que a terebintina. Dá origem a uma mistura mais aguada e não sofre a ação do tempo ou da luz.
SANSODOR: É um diluente específico da Winsor&Newton, à base de hidrocarboneto, ideal para alérgicos. Como a terebintina, também dá origem a uma mistura viscosa, que evapora-se lentamente. Quase não possui odor.
O manuseio da Terebintina requer cuidados especiais pois pode contribuir com os seguintes riscos:
- O contato da Terebintina com a pele pode causar irritação.
- O contato com os olhos causa forte irritação com possibilidade
de danos.
- A inalação dos vapores pode causar irritação e
danos às mucosas do trato respiratório.
- A ingestão pode causar irritação ou danos às mucosas do trato digestivo.
A Terebintina pode causar dermatites, coceira e
rachadura da pele. Pode irritar os pulmões.
Olá, se eu deixar oxidar a terebintina comum até ela expessar muito, ela se transforma em eterebintina de Veneza? posso produzir essa terebintina assim? Obrigado pela ajuda
ResponderExcluirWellington