Desenhar é um processo curioso, tão interligado ao processo
de ver que seria difícil separar um do outro. A capacidade de desenhar depende
da capacidade de observar.
“Aprendi que, quando não desenho uma coisa, não chego a vê-la realmente; e que, quando passo a desenhar uma coisa comum, verifico quão extraordinária ela é - o milagre que ela é.”
Frederick Franck
Quando desenhamos precisamos pensar concretamente e não, como de costume, simbolicamente ou abstratamente. Queremos saber como são as coisas visualmente, e não o que representam. Por isto OBSERVE. Observe muito, antes de qualquer desenho.
A observação é um meio seguro para se adquirir o domínio sobre a percepção visual e sobre o espaço no qual se desenvolve a obra de arte, seja ela bi ou tridimensional, e leva-nos a conhecer todos os elementos que compõem a linguagem gráfica. É um meio para que se conheça a linguagem da arte visual, através de uma investigação da realidade plástica à nossa volta, e para que cada um conheça sua própria maneira de lidar com esta linguagem.
Independente da abordagem que deseje dar ao seu trabalho, se gestual ou realista, o estudo das proporções corretas é fundamental para uma representação convincente.
Os
cadernos de grandes artistas como Rembrandt, van Gogh, Toulouse Lautrec, contêm
grande número de esboços. Trata-se de um exemplo que vale a pena seguir:
carregar sempre consigo um pequeno bloco de esboços e registrar pessoas em
situações diversas, com traços rápidos, aprendendo assim a representar o
sentido artístico até das situações mais comuns e prosaicas.
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